sábado, 24 de dezembro de 2016

Quando o PRESÍDIO tornou-se PRESENTE



(Foto de autoria do próprio autor)




Parece-nos soar estranho tal expressão, pois poderíamos nos questionar: como algo negativo, humanamente falando, pode tornar-se presente, mesmo quando se trata de um presente de aniversário? Como um ambiente, onde pessoas são aprisionadas pode tornar-se lugar para celebrar a vida? Pois é, também fiquei sem compreender, num primeiro instante, mas foi essa a proposta, aparentemente absurda, que me foi feita no dia do meu aniversário: Celebrar a vida no presídio.
Geralmente neste dia, queremos estar com quem amamos, parentes e amigos, e em um ambiente alegre e festivo, mas naquele dia fui surpreendido. Não esperava eu, passar este dia por lá, pois não estava na minha programação.Talvez em outra ocasião sim, não me seriaestranho, pois já havia estado ali em outros momentos, mas nunca no meu aniversário. Parti sem entender...
Chegando ao presídio, dois grandes portões nos separavam, o primeiro aberto, e o segundo fechado. Ao passar pelo primeiro portão, os que estão ali de passagem, pois só trabalham, nos recebiam; ao passar pelo segundo, grande e forte, nos acolhiam os que ali residem. Eram olhares diversos, mulheres de diferentes idades, todas em ADVENTO, esperando a nossa chegada. Não imaginava eu o que o Senhor me havia reservado! Para minha surpresa, o ambiente estava preparado: nas paredes internas inúmeras plantas, cheias de vida e verdes compunham aquele espaço. Havia uma tenda e sob ela o Altar estava posto, flores amarelas o enfeitavam. Ali, dentro de poucos instantes, a Santa Missa estaria sendo celebrada. Em poucos minutos, o espaço foi sendo povoado, não víamos bancos, muito menos cadeiras, baldes de margarina (daqueles grandes) tornaram-se assentos, cada uma trazia o seu. Eu observava atento cada momento e aproveitava os minutos que me restavam, antes do início da celebração, para conversar com as mulheres que chegavam de todos os lados.
Partilhas sofridas, mas cheias de ESPERANÇA, mulheres que mesmo aprisionadas tinham sonhos, sonhos de liberdade, de poderem um dia reencontrarem os seus familiares e amigos, de refazerem a sua história.Naquele momento comecei a compreender o porquê de estar ali, uma vez que era o IV Domingo do Advento, tempo litúrgico no qual a “ESPERA” é constante, pois toda a liturgia deste tempo nos introduz nesta expectativa, neste desejo por Aquele que há de vir (daí Advento). Naquelacelebração faltava a “coroa do advento” que sinaliza a brevidade do tempo para a chegada do Senhor, mas aquelas mulheres esperançosas, cheias de sonhos, me falaram muito mais que as quatro velas acesas, eram muito mais que quatro, bem mais que quarenta.
Durante a Missa cantavam com força, cheias de vida, pareciam até um coral, na liturgia da Palavra participavam com fé colocando os dons a serviço, seja para ler ou cantar o salmo, a homilia tornou-se um frutuoso diálogo de partilhas de vida, nas preces, ah! nas preces, eu chorei feito criança contemplando uma delas, rezando de olhos fechados, com palavras e lágrimas, não era uma prece qualquer, era de uma confiança incrível, seus gestos expressavam isso. As palavras da consagração do Pão e do Vinho, próprias do presbítero, foram por elas recitadas com voz forte, para os liturgistas talvez um erro, para mim um gesto simples de quem não estavam preocupadas com a melhor forma, mas apenas desejosas de expressar o amor muitas vezes retido. Nunca um “Tomai e comei...” e um “Tomai e bebei...” tinham soado tão forte em mim, foi neste segundo momento que não contive as lágrimas. Aqui eu entendi...
Entendi o que verdadeiramente significa o ADVENTO, como devo viver essa espera vigilante, sem desistir fácil daquilo que desejamos, mesmo se na vida tantas “grades” nos aprisionam, elas jamais serão capazes de impedir que a libertação nos alcance: “Vem vindo a libertação, ergam a cabeça levantem do chão!”.
Entendi que o melhor presente de aniversário o Senhor me havia reservado, longe daqueles por mim esperados. Coisas de um Deus que não se cansa de surpreender-nos nas coisas simples, nas mais improváveis onde até mesmo umPRESÍDIO é capaz de tornar-se PRESENTE, porque fala ao coração. Nenhum bem material faria isso!
Enfim, entendi a força das palavras do Evangelho proclamado no dia da minha Consagração como Religioso da Sagrada Face: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unçãopara anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativose aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidose para proclamar um ano da graça do Senhor” (Lc 4, 18-19).
Obrigado, Senhor, que a graça do teu Natal, perpasse todas as grades que nos aprisionam e nos afastam de ti, especialmente aquelas interiores que, muitas vezes, nem enxergamos. Toca-nos Verbo feito Carne, para que possamos, como S. Agostinho exclamar: “Tocaste-me e ardi por tua paz!”

Ir. Dannilo Luiz Rocha Lira, RSF
Religioso da Sagrada Face
22 de Dezembro de 2016

Fortaleza-CE

domingo, 8 de setembro de 2013

Beato Pier Giorgio Frassati


Pier Giorgio Frassati nasceu em Turim, a 6 de abril de 1901 (Sábado Santo), de uma família rica: a mãe Adelaide Ametis uma pintora; o pai, Alfredo Frassati, em 1895 com pouco mais de trinta e seis anos fundara o jornal “La Stampa”; em 1913 é o mais jovem senador do Reino e em 1922 é embaixador da Itália em Berlim.
Pier Giorgio absorveu a vida cristã mergulhando espontaneamente, por escolha pessoal na água viva que a Igreja daquele tempo lhe oferecia: daquela Igreja na qual não faltavam limites e problemas, ele sentiu-se “parte”, membro activo.
As associações nas quais Pier Giorgio se inscrevera, muitas vezes contra a vontade dos familiares e participando em todas as actividades, assumindo responsabilidades.
“Você è um ‘beato?’, perguntou-lhe alguém na universidade. Não respondeu Pier Giorgio com bondade mas com firmeza: “Não sou ‘cristão’! Em 1919, sendo ainda menor Pier Giorgio inscreveu-se na “Conferência de S. Vicente”.
Os seus estudos vinham iluminados de fé e caridade, devido à sua condição social tinha possibilidades, por isso escolheu engenharia mineraria, porque quando na Alemanha reparou nas graves condições de trabalho dos mineiros: “quero ajudar o povo nas minas e posso fazer melhor mesmo não sendo sacerdote pois os sacerdotes não estão muito de perto dos problemas do povo.” Assim explicava o porquê da sua escolha a Luise Rahner, mãe do celebre teólogo Karl Rahner, onde ele foi hóspede por algum tempo. Dizia que queria ser “mineiro entre os mineiros.”
A irmã Luciana revelou  que a situação era mais humilhante de quanto se pode imaginar: Em casa Pier Giorgio era tido como um tolo e sempre com pouco dinheiro porque para ajudar os outros devia dar não o supérfluo mas o necessário.
Procurava convencer os outros a fazer o mesmo. Diz um amigo: Um dia procurava convencer-me entrar na conferência de S. Vicente de Paulo, a minha dificuldade era entrar nas casas dos pobres pois poderia vir a ter algumas doenças, ele com muita simplicidade respondeu-me que visitar os pobres era visitar Jesus.
Entre os seu sofrimentos, devemos lembrar o seu amor profundo por Laura Hidalgo de condição humilde, amor ao qual ele se sentiu moralmente a renunciar devido aos preconceitos da família. E ao ver o divórcio dos seus pais tão real percebeu que: ”não posso destruir uma família para formar uma outra. Sarei eu a me sacrificar”
O dia 30 de junho de 1925 Pier Giorgio começou sentir enxaqueca e inapetência. Ninguém lhe deu a devida atenção porque a sua avó estava a viver os seus últimos dias (com cerca de noventa anos), e aquele rapagão alto e vigoroso, a quem pouco se reparava pois era bom demais, com as suas “febrezinhas” não deveria ser nada de outro mundo. Mas é que Pier Giorgio começava a morrer, sentindo o seu jovem corpo destruir-se  com a paralisia que estava avançando progressiva e implacavelmente, sem que ninguém  lhe desse atenção.
Assim ele, humilde e manso, enfrentou sozinho o sintoma do terrível morbo da qual gravidade ele não se apercebia, sem poder ao menos falar com alguém.
Quando os pais apavorados afinal compreenderam o que lhe estava a acontecer já era tarde. A vacina que veio rapidamente do Instituto Pasteur de Paris já não tinha efeito devido ao avanço da doença.
O último dia de sua vida Pier Giorgio pediu à irmã Luciana para buscar na escrivaninha uma caixinha de injecções que não tinha conseguido entregar  a um dos seus pobres e quis escrever um bilhete com as instruções e o endereço: Quis escrevê-lo  com as suas próprias mãos já atormentadas pela paralisia e saiu um emaranhado de letras quase incompreensível. É o seu testamento: as últimas energias para a última caridade.
O funeral foi um acorrer de amigos e principalmente de pobres; os primeiros a ficar assombrados vendo-o tão querido e tão conhecido, foram os seus familiares que pela primeira vez compreendiam onde Pier Giorgio viveu verdadeiramente nos seus poucos anos de vida, apesar de ter tido uma casa confortável e rica na qual chegava sempre atrasado.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

VOCAÇÃO SACERDOTAL: UM DOM QUE NASCE DO CORAÇÃO DE DEUS

      


O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Desde sua criação traz inscrito em seu coração esse desejo de buscar a Deus. É uma resposta imediata à criação, pois Deus criou o homem para viver em amizade com Ele, em fraternidade entre si e em harmonia com a criação.
O desejo de Deus presente no coração humano levou-o a expressar essa capacidade de Deus por meio de ações rituais, orações, meditações e de culto. Nas diversas tradições culturais da humanidade sempre estiveram presentes expressões de religiosidade.
No Judaísmo, por exemplo: existiam os sacerdotes da tribo de Levi. Eles eram os responsáveis pelas ações cultuais do povo santo. Eram vigários, pois agiam em nome de Deus para abençoar o povo com benção para as colheitas, proteção para as guerras, perdão para os pecados cometidos, e ação de graças para proclamar a grandeza e a bondade de Deus.
Mais tarde no exílio da Babilônia surgem os rabinos com o surgimento da Sinagoga. Nesse lugar não se oferecem sacrifícios, mas se escuta a Palavra que alimenta a fé do povo e o orienta na fidelidade aos mandamentos.
Na plenitude dos tempos Deus enviou o seu Filho. O Verbo de Deus assumiu a cultura do povo hebreu pelo mistério da encarnação. Valida, portanto as instituições cultuais existentes. Jesus participa inclusive dessas ações.
É circuncidado. José e Maria oferecem o sacrifício previsto pelo resgate da primogenitura, Maria é purificada. De sua adolescência conhecemos o episódio da perda e reencontro no Templo por ocasião da festa anual dos hebreus. Jesus ia ao Templo para rezar.
No inicio do seu ministério público vai a Nazaré sua cidade. É no ambiente da Sinagoga onde proclama seu programa de vida.
Com o auto-entrega da sua vida na Cruz inicia um momento novo, como uma nova criação.
Se da criação nasceu o sacerdócio como expressão cultual representativa da capacidade de desejo inscrita no coração humano, da nova criação realizada pelo Cristo nasce um novo sacerdócio.
Trata-se de "um dom do coração de Jesus", como dizia São João Maria Vianney.
Na ultima ceia, Jesus reúne os seus discípulos e institui a Eucaristia.
Se a Eucaristia gera a Igreja, podemos dizer em igual medida que a Eucaristia gera o sacerdócio.
Eucaristia e sacerdócio se exigem mutuamente.
Por isso que enquanto houver Eucaristia existirá o sacerdócio.
Todo dom comporta uma missão. A missão do sacerdote é em primeiro lugar perpetuar a memória de Jesus obedecendo as suas palavras no rito da instituição da Eucaristia "fazei isso em memória de mim".
Portanto, celebrar cada dia a Santa Missa. Cada vez que um sacerdote celebra a Missa se torna evidente para o povo cristão a necessidade desse ministério. Digo ainda mais: nascem espiritualmente novos sacerdotes.
Anunciar a Palavra de Deus e a chegada do Reino de Deus. Esta é a segunda missão do sacerdote.
Jesus anunciou o Reino com o anuncio da Palavra. Chamou à conversão.
O sacerdote deve fazer o mesmo.
A terceira missão do sacerdote é consequência da segunda: perdoar os pecados de quem quer fazer um caminho de conversão.
Assim o sacerdote faz memória de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote.
Continua no meio do mundo a missão de salvação.
Missão essa que já estava presente no coração de Deus quando Ele chamou o ser humano à existência na criação, pois Deus cria para salvar.
O sacerdócio é um dom do coração de Jesus porque assim como o primeiro sacerdócio nasceu da necessidade de responder à capacidade de desejo de Deus presente no coração humano no princípio, na plenitude dos tempos a nova criação nos deu um novo sacerdócio. O primeiro encontra seu pleno significado no segundo.
O primeiro passou: o segundo é eterno, porque é eterna e nova a Aliança.

                                                                     Padre Piamartino Paulo Rocha 

sábado, 24 de agosto de 2013

Bem-aventurada Chiara Luce Badano

            Não há nada de extraordinário ou prodigioso na vida de Chiara Badano. No entanto, nesta jovem que gostava de nadar, esquiar, ouvir música e estar com os amigos, Deus esteve sempre presente.
              A começar pelo nascimento, que Ruggero e Maria Teresa Badano pediram a Deus durante 11 anos e que obtiveram, surpreendentemente, no dia 29 de outubro de 1971, em Sassello, cidade do interior da Província de Savona, na Itália.
          Chiara é persistente, “fora dos esquemas” e atenta aos “mais necessitados”. Em 1981, com nove anos, participa do “Familyfest”, um grande encontro do Movimento dos Focolares. É uma revelação: «Passei a ter uma nova visão do Evangelho – escreve a Chiara Lubich – agora quero fazer deste livro o único objetivo da minha vida!».
     Mas ainda cedo Chiara experimenta o sofrimento. Principalmente quando, por uma incompreensão com a professora e apesar dos seus esforços, deve repetir o primeiro ano do ensino médio. É a primeira vez que ela precisa confiar a Deus não só as alegrias, mas também os sofrimentos. Escreve a uma amiga: «De imediato eu não conseguia entregar esta dor a Jesus. Precisei de um pouco de tempo para me recuperar».
         Aos dezessete anos, durante uma partida de tênis, uma dor aguda no ombro leva à trágica descoberta: um tumor dos mais graves, um osteossarcoma.
           Um veredito difícil de aceitar. Quando volta para casa, depois das primeiras terapias, Maria Teresa a espera: «Chiara, como foi?». Mas ela, sem olhar para a mãe, joga-se na cama, por muito tempo, tomada por uma grande luta interior.  Somente após intermináveis 25 minutos, com o seu sorriso de sempre, diz: «Mamãe, agora você pode falar!». Chiara disse o seu sim a Deus, e desde então nunca voltou atrás.
           «Por ti, Jesus. Se tu queres eu também quero!». As terapias são dolorosas, mas a oferta é sempre decidida. E Chiara não perde nem uma ocasião para amar. «No início tínhamos a impressão de ir ao encontro dela para sustentá-la – conta um amigo seu – mas logo percebemos que entrando no seu quarto sentíamo-nos projetados na aventura maravilhosa do amor de Deus. E não é que Chiara dissesse frases extraordinárias, ou escrevesse páginas e páginas de diário. Ela simplesmente amava».
Quanto mais a doença progride mais a experiência de Chiara torna-se intensa. Chega a rejeitar a morfina porque «tira a lucidez, e a dor é a única coisa que eu posso oferecer a Jesus. É só o que me restou».
            Chiara Lubich a acompanha passo a passo: «O seu semblante tão luminoso – escreve-lhe – demonstra o amor que tem por Jesus. Não tenha medo, Chiara, de dar a Ele o seu amor, momento por momento. Ele lhe dará a força, esteja certa! “Chiara Luce” é o nome que escolhi para você; gosta dele?». (Chiara Luce = Clara Luz, ndt.).
No dia 7 de outubro de 1990 Chiara Luce deixa este mundo. Um último sorriso ao pai, Ruggero, e depois uma palavra à mãe, Maria Teresa: «Mamãe, seja feliz, porque eu o sou!». Uma grande multidão participa do funeral, e, como ela mesma havia pedido, Chiara é sepultada com um vestido branco, «como uma esposa que vai encontrar Jesus».
              «Os jovens são o futuro. Eu não posso mais correr, mas quero passar a tocha para eles, como nas olimpíadas. Os jovens tem uma única vida e vale a pena usá-la bem!», ela havia dito pouco antes de morrer. Os 25 mil jovens presentes na cerimônia de sua beatificação, dia 25 de setembro de 2010, demonstram que, com a sua vida, Chiara Luce Badano testemunhou um modelo de santidade que todos podem viver.



              

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Ser Santo sem deixar de ser Jovem




“Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.” 
[João Paulo II]


 




            E aí, você acha que para ser santo precisa deixar de ser jovem, precisa “deixar de viver”? Nada disso! Cada um de nós é chamado a viver em santidade, essa é a nossa primeira e grande vocação, e Deus quer que nós façamos isso da maneira como somos, não é necessário você largar a sua juventude de lado para ser um servo de Deus. Quer ver?
            Há uma diferença entre liberdade e libertinagem, esta é viver com as coisas mundanas, mas nós não precisamos disso. O Papa João Paulo II nos convida a ser santos de calça jeans, isso que devemos vivenciar, devemos sim nos divertir, sair com os amigos, ir ao cinema, lanchar... Nós somos pessoas normais, mas aí que está o desafio, ser sinal da presença de Deus nos lugares que vamos e no que fazemos. Jovens, vamos ser pescadores em todos os lugares, vamos mostrar a alegria gigante que é servir ao Senhor, vamos nos divertir [sempre com discernimento], devemos nos unir para chamar outros jovens também a viver a santidade, a experimentar cada momento maravilhoso. NÃO SEJAMOS EGOÍSTAS, vamos lançar as redes na escola, no shopping, nas amizades, nos shows... e trazer as pessoas que estão “perdidas” a viver aquilo que Deus nos mostra a cada dia.
            Não se pode diante dessa questão ter a hipocrisia de dizer que tudo é fácil, pois as dificuldades existem e são muitas, principalmente porque o inimigo de Deus quer acabar com o futuro do mundo, que é a juventude, e lança muitas tentações [lixos embrulhados como belos presentes]. E um jovem santo é aquele que vai contra essa corrente, combate o mal, entrega o seu dia e a sua vida a Deus, mas nunca se entrega ao mal. Jovem santo é aquele que reconhece as próprias fraquezas, mas que sempre se ergue com a ajuda de Deus. Ser santo sem deixar de ser jovem é simplesmente VIVER apoiado em Cristo. Jovem santo é aquele que usa a sua juventude para mostrar a ALEGRIA DE SERVIR A DEUS!
Dieyson Galvão JLC